No dia 12 de junho, a
rede de fast food McDonald's foi tema de uma audiência pública na Comissão de
Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Convidada
para prestar informações sobre sua jornada de trabalho e o seu sistema de
remuneração de funcionários, a empresa não enviou nenhum representante. A
reunião já havia sido remarcada três vezes, por sugestão da própria empresa,
para que a mesma adequasse a agenda dos seus diretores ao compromisso.
Diante da ausência de
representantes do McDonald's, o deputado Domingos Dutra (PT) protocolou
requerimento pedindo a convocação da vice-presidente do McDonald’s para América
Latina, Marilene Fernandez, e outros executivos da empresa, para explicar-se
sobre as denúncias na CPI do Trabalho Escravo.
A lanchonete é acusada
de submeter seus funcionários a chamada “jornada móvel e variável”. Este tipo
de jornada de trabalho exige a presença do funcionário no local de trabalho,
mas só paga pelas horas efetivamente trabalhadas. O deputado Eudes Xavier (PT-CE),
autor do requerimento de realização da audiência, afirmou que a jornada de
trabalho móvel e variável praticada pelo McDonalds "faz com que, em
determinadas situações, o trabalhador receba menos que o salário mínimo mensal,
em clara ofensa à Constituição".
No mês passado, a rede
de fast food assinou um acordo com o Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores em
Hotéis, Bares, Lanchonetes e Restaurantes de São Paulo e Região), onde se
comprometeu a estabelecer uma jornada de trabalho de 8 horas diárias para
maiores de idade e de 6 horas para menores. O acordo também estabelece o piso
salarial de R$ 769,26 para 44 horas semanais, e de R$ 629,40 para 36 horas.
Porém, o acordo só beneficia os funcionários da área de atuação do Sinthoresp,
estimados em 2 mil pessoas. A rede de fast food possui cerca de 50 mil
funcionários no Brasil. Segundo a gerente de recursos humanos da Arcos Dourados
(empresa que controla o McDonalds na América Latina), Ana Teresa Apolaro,
existe um cronograma de negociações com sindicatos de outras regiões.
A assessoria de
imprensa da Arcos Dourados informou que a empresa "tem plena convicção da
legalidade das práticas laborais adotadas e que está em constante diálogo com
os órgãos públicos e sindicatos para buscar melhorias contínuas em procedimentos".
Afirma ainda que paga o piso salarial que cada sindicato estabelece, e que este
é sempre igual ou maior ao salário mínimo, para o funcionário que cumpre a
jornada integral. Por fim, a Arcos Dourados afirma que possui o compromisso de
cumprir rigorosamente a legislação trabalhista e que segue o que é previsto e
reconhecido por lei, além de manter canal aberto de diálogo com a dezena de
sindicatos que representam seus funcionários em todo o país.
O slogan da rede é, " amo muito tudo isso". Cuidado com a propaganda enganosa desse simbolo do capitalismo norte americano.
Olá achei seu blogger...e me deparei com a Realidade..oras trabalho em uma Empresa que visa Lucros e Indiretamente com seus brilhos falsos só quer dinheiro..o que me dizer da Cinemark?
ResponderExcluiruma Merda que só pensa em lucrar..se quiser falar mais sobre o assunto
meu email..Renata.dionysio@gmail.com
Parabéns pelas Argumentações temos que ainda acreditar em melhoras nesse país!