sábado, 27 de outubro de 2012

ENEM dicas que poderão lhe ajudar a se dar bem.


Pessoal juntei algumas dicas para a grande maratona do ENEM, espero que sejam uteis, abraços e boa sorte a todos. 

- Um dos fatores que mais influencia as pessoas a “fracassarem” nas provas é justamente a falta de disciplina nas mesmas, no que diz respeito aos períodos de estudos. Para isso, nada mais lógico que criar uma rotina para os estudos. Encare a coisa como se fosse um trabalho. E esqueça de vez a mania do brasileiro de deixar tudo para a última hora.
- Estar atento com as coisas que andam acontecendo ao  mundo é  necessário. Procure assistir noticiários e de preferência aqueles do tipo que os jornalistas comentam a reportagem. Isso vai facilitar a você a compreender mais o fato. Existem diversos sites que também podem ser usados para fins de estudo.
Não se esqueça de procurar desenvolver seu raciocínio, interpretação de texto e contextualização dos fatos. O Enem exige muito mais do que o simples conhecimento de algumas fórmulas.
Já nos dias que antecedem e no próprio dia da prova é recomendável que se procure manter a tranquilidade. Muitas pessoas erram coisas que sabiam apenas por puro nervosismo. Esteja descansado para a prova, são dois dias puxados.
- Fator cansaço é a distração na hora de fazer cálculos. Erros por falta de conhecimento, no Enem, ocorrem com menor frequência, afirma pesquisa. Nesses dias antes da prova, é importante que o estudante tenha um tempo para ele descansar, relaxar no sentido do equilíbrio emocional. Ir ao cinema, dormir mais horas, ficar com a família, ver TV ou fazer uma atividade que faça bem para ele são fundamentais para o sucesso no Enem. Antes do exame, o estudante deve fazer uma boa refeição (nada muito “pesado”), para que não sinta fome durante o exame. O estudante deve almoçar por volta das 11h para chegar antes das 13h ao local de prova.
- O longo período dos exames também exige a reposição das energias durante a prova. Vale qualquer alimento? Dê preferência à alimentos leves, tais como frutas, e à hidratação por meio de água.
Como é um tempo longo de prova, é bom que, na metade, o aluno possa levantar um pouco, para ir ao banheiro ou tomar água. Ao levantar um pouco ele já volta com mais foco para a prova.
Ficar atento ao uso do tempo na prova, a proibição de levar relógio para o exame não deve preocupar os candidatos. Tem aqueles que são aflitos com a questão do horário. Ideal seria que cada sala tivesse um relógio, mas acredito que eles tenham bom senso; ou seja, farão uma tabela na lousa mostrando que horas são.
- Para responder os testes sejam "dinâmicos", já que haverá três minutos para a resolução e transcrição de cada questão. A maioria das questões exige interpretação de textos, mapas ou gráficos, então o aluno deve saber interpretar e ser dinâmico. No segundo dia do Enem, haverá 90 questões objetivas e a redação. Para a prova do domingo, não fiquem muito tempo  na redação, ou seja, se fizerem a redação primeiro, gaste menos de uma hora para fazê-la.
Tem aluno que consegue ler o tema e logo as ideias vem, ele faz rápido [o texto] e ganha tempo. Agora, tem outro tipo de aluno em que as ideias demoram mais para aparecer; se esse aluno resolver fazer a redação primeiro, a ansiedade pode atrapalhar. Então, ele deve começar a fazer a prova primeiro, pois as questões podem dar um 'start' nas ideias para o texto. Mas cuidado com o TEMPO.

Mai algumas dicas para vocês:
Dica 1: o ENEM é politicamente correto
Um dos princípios básicos do ENEM é levar aos candidatos valores éticos e sociais, favoráveis ao meio-ambiente, aos diretos humanos, à saúde, à justiça social etc. e, portanto, você deve ficar atento a isso. Por exemplo, se em uma questão de física houver um texto gigante sobre como economizar na hora de preparar um alimento, preste atenção nas alternativas: a correta deverá estar ligada à economia em casa! Por mais que a resposta pareça estar em uma alternativa mais simples e lógica, é provável que, na verdade, esteja em um contexto social que foi citado no texto da questão.

Dica 2: "nunca", "sempre"e seus variantes, no geral, estão nas questões incorretas
As questões do ENEM dificilmente afirmam ou negam algo com certeza absoluta, então, fique esperto! É fácil detectar uma alternativa errada: palavras como “sempre ou “nunca”, “tudo” ou “todo”, “só” ou “somente”, tendem a ser falsas. Já se você apostar em alternativas que levam palavras como “alguns” ou “geralmente”, tem muito mais chances de acertar respostas de uma questão.

Dica 3: elimine as alternativas absurdas
 Normalmente duas das cinco alternativas obrigatoriamente são absurdas e não têm nada a ver com a resposta certa, então, comece cortando essas. Daí, você já tem 33% de chance de acertar, já que faltam três alternativas. Continue: as outras duas opções erradas que restaram são feitas justamente para tentar enganar o candidato e convencê-lo de que estão certas. Nessa hora, se algo lhe soar um pouco estranho, mesmo que de leve, provavelmente se trata de uma resposta incorreta que deve ser eliminada. Depois disso fica fácil, pois sobram duas alternativas e você já tem 50% de chance de acerto. Tente se concentrar e assinalar a resposta correta.

Dica 4: as pegadinhas no ENEM são diferentes
Apesar de o INEP afirmar que não tem “pegadinhas” nos testes do ENEM, os especialistas atestam que sim. A diferença é que elas não dão tanto na cara. Essas “pegadinhas” estão mais associadas à atenção na hora de resolver um dos testes. Por exemplo: você tem certeza MESMO de que levou em consideração todos os itens da questão? Muitas um palavra invalida a alternativa.

Dica 5: gráficos, no geral, já trazem a resposta da questão
Muitas das questões que incluem gráficos, mapas e tabelas são tidas como assustadoras, à primeira vista. Na verdade, essas questões apresentam, quase sempre, a resposta a uma questão, ainda que pareçam existir possíveis contas a ser feitas, por exemplo.

Dica 6: Cuidado com alternativas "mais ou menos certas"! Quase sempre elas são consideradas erradas
Outra tática do ENEM para confundir os candidatos é usar alternativas parcialmente corretas. Por exemplo, trazer definições corretas a uma alternativa e mesclar essa informação com algo que não é verdadeiro. Neste caso, vale o velho e bom "menos é mais". Dê preferência à resposta que talvez não aborde todos os aspectos do texto, mas que contenha informações inegavelmente corretas.

Dica 7: Chute de forma inteligente! (espero que nenhum da vcs precisem dessa dica, mas vamos lá).
Ok, esta dica só funciona para quem tem certeza de que acertou a maior parte das questões. Quando terminar a prova e só restarem aquelas perguntas que te deixaram na dúvida, pegue seu gabarito e veja quantas vezes você assinalou cada alternativa (A, B, C, D e E). Depois, veja se parece haver um equilíbrio entre elas. O MEC exige que haja uma espécie de igualdade entre as alternativas – deve haver respostas corretas em aproximadamente 20% de cada alternativa. Outro toque é que se você assinalou cerca de 16 alternativas “B”, por exemplo e apenas sete “E”, talvez seja interessante revisar especialmente aquelas questões que te deixaram na dúvida.


sábado, 13 de outubro de 2012

Vídeo: “Donos da Globo são cachorros dos EUA”, afirma Hugo Chavez.


Marilena Chaui e a Classe Média Paulistana


Em dez anos, renda dos mais pobres cresceu 90%


Nos últimos dez anos, entre 2001 e 2011, os 10% mais pobres do país tiveram um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parcela mais rica da população obteve nesse mesmo período um incremento de 16,6% da renda acumulada. Portanto, a variação do aumento de ganhos reais foi 5,5 vezes (550%) mais rápida para o décimo mais vulnerável dos brasileiros.
“Estatisticamente, em 2011 o Brasil atingiu o menor nível de desigualdade de sua história”, declarou nesta terça-feira, 25, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, durante a coletiva pública de lançamento do Comunicado do Ipea nº 155 – A década inclusiva (2001-2011): Desigualdade, pobreza e políticas de renda. O estudo, apresentado por ele com a participação do técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto Pedro Souza, foi elaborado a partir da recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011, divulgada pelo IBGE, complementado por dados inéditos até agosto de 2012.
Marcelo Neri afirmou que a renda em crescimento e a redução da desigualdade são o caminho que o Brasil tem feito desde 2003. Ele também destacou que o ajuste nominal do salário mínimo, programas sociais como o Brasil Carinhoso, Brasil sem Miséria, Minha Casa Minha Vida e outras políticas do governo federal atuam na mesma direção da melhoria da renda do trabalho. “Os brasileiros acham que estão em um país, os macroeconomistas, em outro. O que é mais importante para explicar a renda das pessoas se não a renda do trabalho?”, afirmou.
Desigualdade horizontal
A pesquisa aponta que o combate à desigualdade horizontalizou melhorias de renda. Nesses dez anos, pessoas que vivem em famílias chefiadas por analfabetos tiveram 88,6% de aumento da renda, contra 11,1% de decréscimo para aquelas cujo chefe familiar possui 12 anos de instrução regular ou mais.
No Nordeste, a renda cresceu 72,8%, já no Sudeste, região mais rica do país, essa taxa foi de 45,8%. Entre aqueles que se consideram negros, o aumento de renda foi de 66,3%, e a população declarada como parda obteve melhoria de 85,5% do ganho pelo trabalho. Para os que se dizem brancos, o crescimento de renda foi de 47,6%.
Segundo o presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a desigualdade mundial de renda caiu em grande parte devido o crescimento da China, bastante expressivo ao longo das últimas décadas, e da Índia, sobretudo nos anos 1990 e 2000. “Por mais que a desigualdade dentro desses e de outros países esteja crescendo, o avanço econômico e a melhoria de renda das suas populações têm causado o efeito mundial, pois esses países abrigam metade dos pobres do mundo”, frisou Neri.

OBSERVAÇÃO
O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um. O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano atual elaborado pelo Pnud, (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento)  o Brasil aparece com Índice de 0,485, em 2001 era 0,552.

População brasileira deve atingir ápice em 2030


Queda da população a partir de 2030 e bons índices de redução do desemprego no cenário nacional e internacional: essas foram duas constatações feitas nos Comunicados do Ipea nº 156 e 157, que trataram da demografia e do mercado de trabalho brasileiros com base nos últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). As apresentações ocorreram em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 11/10/2012, no Rio de Janeiro.
A técnica de Planejamento e Pesquisa Ana Amélia Camarano mostrou, com base no Comunicado nº157 (Tendências Demográficas Mostradas pela PNAD 2011), que desde 2007 a taxa de fecundidade total do Brasil está abaixo dos níveis de reposição: 1,7 filho por mulher. Isso implica a desaceleração do crescimento da população brasileira, que poderá diminuir de fato a partir de 2030. A queda da taxa ocorreu em todas as faixas etárias. A taxa de fecundidade entre as adolescentes vem caindo desde 2000. Para efeito de comparação, em 1992 a taxa era de 91 filhos nascidos vivos por 1000 mulheres; em 2011, de 51.
Nessa linha, a população brasileira deverá chegar a 208 milhões em 2030 e, a partir daí, reduzir. Em 2040, são esperados 205 milhões de habitantes. Se confirmado, isso afetará o mercado de trabalho, em que a oferta de mão de obra chegaria a 156 milhões em 2030 e reduziria para 152 milhões em 2040 (pessoas com idade ativa). A tendência é um acelerado envelhecimento populacional.
Camarano destacou a queda da taxa nas regiões Norte (3,3 filhos por mulher em 1992 para 2,0 filhos em 2011) e Nordeste (3,6 filhos para 2,0). O Sul atingiu 1,6 filho, e o Sudeste 1,7. Isso mostra que a taxa nacional vem se tornando mais homogênea ao longo do tempo. A pesquisadora também ressaltou o aumento da proporção de mulheres cônjuges que contribuem para a renda das suas famílias, de 39,1% para 66,3% no mesmo período. Já população idosa cresceu: cerca de 23 milhões de brasileiros com mais de 60 anos em 2011.
Mercado de Trabalho
O técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Miguel Foguel apresentou os dados referentes ao Comunicado do Ipea nº 156, intitulado PNAD 2011: Primeiras Análises sobre o Mercado de Trabalho Brasileiro. Ele considerou positivo o atual panorama de mercado de trabalho nacional e citou como prova disso a queda na taxa de desemprego, que é sistemática desde 2005 (com uma discrepância em 2009 devido à crise mundial). No contexto internacional, o Brasil figurou entre os países que experimentaram maior queda da taxa entre 2009 e 2011.
Foguel atentou para os índices de Taxa de Participação e de Ocupação, que mostram aumento da oferta de trabalho, mas em ritmo menor que o crescimento da população em idade ativa. O pesquisador também atentou para dois índices importantes: cresceu a quantidade de jovens que não trabalham, nem estudam (cerca de 3% de aumento), e também daqueles que só estudam (cerca de 4%). Segundo o técnico do Ipea, diminuiu a proporção das ocupações que exigem baixa qualificação técnica e aumentou a escolarização dos trabalhadores: aproximadamente 49% têm pelo menos o ensino médio completo. O estudo traz, ainda, a evolução dos rendimentos de acordo com gênero e raça.