O
Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 é uma plataforma de consulta ao
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM - de 5.565 municípios
brasileiros, além de mais de 180 indicadores de população, educação, habitação,
saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade, com dados extraídos dos Censos Demográficos
de 1991, 2000 e 2010.
Concebido
como uma ferramenta simples e amigável de disponibilização de informações, o
Atlas Brasil 2013 facilita o manuseio de dados e estimula análises. A
ferramenta oferece um panorama do desenvolvimento humano dos municípios e a
desigualdade entre eles em vários aspectos do bem-estar. Sua relevância vem
justamente da capacidade de fornecer informações sobre a unidade
político-administrativa mais próxima do cotidiano dos cidadãos: o município.
Os
municípios brasileiros são peças importantes de um complexo mosaico, com
inúmeros desafios, mas também enormes oportunidades. São mais de 5 mil
territórios férteis em criatividade e experiências na busca por soluções
inovadoras para o desenvolvimento local. Ao proporcionar um olhar mais próximo
sobre os municípios brasileiros, o Atlas Brasil 2013 orienta caminhos e provoca
reflexão sobre os rumos do desenvolvimento humano no país.
Para que serve o
Atlas
O
objetivo do Atlas Brasil 2013 é instrumentalizar a sociedade. A democratização
de informações no âmbito municipal contribui para o fortalecimento das
capacidades locais, o aprimoramento da gestão pública e o empoderamento dos
cidadãos brasileiros por meio da ampliação do conhecimento sobre a sua
realidade.
O
Atlas colabora na consolidação de um diálogo informado e embasado sobre
desenvolvimento a partir de uma referência utilizada internacionalmente - o
Índice de Desenvolvimento Humano. É um instrumento de estímulo ao uso de dados
socioeconômicos para a análise da nossa sociedade
O
Atlas confere transparência aos processos de desenvolvimento em importantes
temas sociais. O retrato fornecido pela ferramenta ajuda no acompanhamento dos
caminhos trilhados pelos municípios brasileiros nos últimos 20 anos e ainda
permite realizar análises para melhor traçar o futuro.
Desenvolvimento
Humano
Desenvolvimento
humano é o processo de ampliação das liberdades das pessoas, no que tange suas
capacidades e as oportunidades a seu dispor, para que elas possam escolher a
vida que desejam ter.
O
processo de expansão das liberdades inclui as dinâmicas sociais, econômicas,
políticas e ambientais necessárias para garantir uma variedade de oportunidades
para as pessoas, bem como o ambiente propício para cada um exercer na plenitude
seu potencial.
Assim,
desenvolvimento humano deve ser centrado nas pessoas e na ampliação do seu
bem-estar, entendido não como o acúmulo de riqueza e o aumento da renda, mas
como a ampliação do escopo das escolhas e da capacidade e da liberdade de
escolher. Nesta abordagem, a renda e a riqueza não são fins em si mesmas, mas
meios para que as pessoas possam viver a vida que desejam.
O
crescimento econômico de uma sociedade não se traduz automaticamente em
qualidade de vida e, muitas vezes, o que se observa é o reforço das
desigualdades. É preciso que este crescimento seja transformado em conquistas
concretas para as pessoas: crianças mais saudáveis, educação universal e de
qualidade, ampliação da participação política dos cidadãos, preservação
ambiental, equilíbrio da renda e das oportunidades entre toda a população,
maior liberdade de expressão, entre outras. Assim, ao colocar as pessoas no
centro da análise do bem-estar, a abordagem de desenvolvimento humano redefine
a maneira com que pensamos sobre e lidamos com o desenvolvimento – nacional e
localmente.
O
conceito de desenvolvimento humano, bem como sua medida, o Índice de
Desenvolvimento Humano - IDH, foram apresentados em 1990, no primeiro Relatório
de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento,
idealizado pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq e com a colaboração e
inspiração no pensamento do economista Amartya Sen.
A
popularização da abordagem de desenvolvimento humano se deu com a criação e
adoção do IDH como medida do grau de desenvolvimento humano de um país, em
alternativa ao Produto Interno Bruto, hegemônico à época como medida de
desenvolvimento.
O
IDH reúne três dos requisitos mais importantes para a expansão das liberdades
das pessoas: a oportunidade de se levar uma vida longa e saudável - saúde -,
ter acesso ao conhecimento – educação - e poder desfrutar de um padrão de vida
digno - renda.
O
IDH obteve grande repercussão mundial devido principalmente à sua simplicidade,
fácil compreensão e pela forma mais holística e abrangente de mensurar o
desenvolvimento. Transformando em um único número a complexidade de três
importantes dimensões, o IDH tornou-se uma forma de compreensão e fomento da
discussão e reflexão ampla sobre o significado de desenvolvimento humano para a
sociedade.
As três dimensões do IDH
VIDA LONGA E SAUDÁVEL (longevidade)
Ter uma vida longa e saudável é fundamental para a vida plena. A promoção do
desenvolvimento humano requer que sejam ampliadas as oportunidades que as
pessoas têm de evitar a morte prematura, e de garantir a elas um ambiente saudável,
com acesso à saúde de qualidade, para que possam atingir o padrão mais elevado
possível de saúde física e mental.
ACESSO AO CONHECIMENTO (educação)
O acesso ao conhecimento é um determinante crítico para o bem-estar e é essencial
para o exercício das liberdades individuais, da autonomia e auto-estima. A
educação é fundamental para expandir as habilidades das pessoas para que elas
possam decidir sobre seu futuro. Educação constrói confiança, confere
dignidade, e amplia os horizontes e as perspectivas de vida.
PADRÃO DE VIDA (renda)
A renda é essencial para acessarmos necessidades básicas como água, comida e abrigo, mas também para podermos transcender essas necessidades rumo a uma vida de escolhas genuínas e exercício de liberdades. A renda é um meio para uma série de fins, possibilita nossa opção por alternativas disponíveis e sua ausência pode limitar as oportunidades de vida.
A renda é essencial para acessarmos necessidades básicas como água, comida e abrigo, mas também para podermos transcender essas necessidades rumo a uma vida de escolhas genuínas e exercício de liberdades. A renda é um meio para uma série de fins, possibilita nossa opção por alternativas disponíveis e sua ausência pode limitar as oportunidades de vida.
Maiores informações no site: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/
Consulte o perfil dos municípios brasileiros e o seu ranking estadual e nacional:
OBS.
Guaxupé está com uma média de 0,751 (considerada elevada), ocupa a posição 38º lugar no estado de Minas que possui 853 municípios e a colocação de 526º no Brasil com 5.565 municípios.
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