O vídeo trata de uma
forma de servidão a qual se presta o indivíduo contemporâneo, focando, para
isso, em diversos aspectos que constituem, invadem e se fazem presentes na vida
no indivíduo que vive na e da atualidade e suas tendências.
Ao longo do filme o
narrador fala cruamente acerca do
“escravo moderno”, termo do qual ele se utiliza para designar todos os
indivíduos adequados à sociedade contemporânea e de seus hábitos, deixando
claro, desde o princípio, que esta condição de servo é situação aceita pelos
próprios “cativos” do sistema dominante. Dá-se ao homem moderno o status de
servo por opção. Ao contrário, por exemplo, dos antigos escravos, que lutavam
por sua liberdade, o escravo moderno não só abraça sua situação execrável, como
a aceita com uma alienação velada e até desejável, que não o faça sair de sua
inércia de dias iguais e sujeições às quais já se habituou.
Entrando em assuntos
diversos que abrangem muitos aspectos da vida de um ser humano, como o valor do
trabalho e a invenção do desemprego, o consumismo sem freios, e os falsos
valores dados à mercadoria – colocado no vídeo como entidade portadora de
significado, peso e ideologia -, os enganos da medicina ocidental, em seu
perpétuo trabalho de mutilar seus pacientes, física e mentalmente, alimentação
do servo moderno como sendo a expressão máxima do sucateamento da vida – posto
que, segundo o documentário, teria o homem confundido a alimentação com o
simples deglutir apressado de produtos insalubres feitos pela indústria, o
extermínio massivo de animais e a destruição do planeta, entre outras coisas.
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