O movimento que iniciou no dia 15 de maio, chamado 15-M ou a “revolução espanhola”, cresceu nos últimos dias com panelaços que reuniram manifestantes em dezenas de cidades de todo o país para exigir a mudança de um sistema que consideram injusto. A revolta começou com uma convocatória nas redes sociais e internet para repudiar a corrupção endêmica do sistema e a falta de oportunidades para os mais jovens. A também chamada Revolução dos Indignados acusa, pela situação atual, o FMI, a OTAN, a União Européia, as agências de classificação de risco, o Banco Mundial e, no caso da Espanha, os dois grandes partidos: PP e PSOE.
O que acontecerá na Espanha, onde as massas protestam nas cidades principais do país porque até 40% dos jovens estão desempregados, para citar só uma das causas das manifestações desse povo? Qual será a reação do governo? Irá ocorrer intervenções da União Européia, dos EUA, OTAN, etc, como ocorreu na África e Oriente Médio?
REAÇÕES
Na esquerda, há tentativas de aproximação aos indignados. O líder do governo, José Luis Rodríguez Zapatero, disse que é preciso escutar e ter sensibilidade porque há razões para a expressão desse descontentamento e dessa crítica.
Mas o setor duro da direita política e midiática reclamou com insistência a atuação policial para acabar com todas as mobilizações e pediu ao Ministério do Interior para que adotasse meios violentos para assegurar esse fim. As desqualificações mais fortes vieram, porém, dos meios de comunicação conservadores e da televisão pública de Madri, que acusaram o movimento de ser comunista, socialista, antissistema e de ter relação com o ETA. Um dos ideólogos da direita, César Vidal, foi mais além e depois de chamar, depreciativamente os manifestantes de “perroflautas” (tribo urbana também conhecida como ‘pés pretos’, formada por punks, anarquistas, hippies e ‘gente desocupada’), assegurou que estes jovens receberam cursos de guerrilha urbana, da Segi (organização de juventude da esquerda basca). Vamos esperar o desenrolar dos fatos...ABRAÇOS.
Mas o setor duro da direita política e midiática reclamou com insistência a atuação policial para acabar com todas as mobilizações e pediu ao Ministério do Interior para que adotasse meios violentos para assegurar esse fim. As desqualificações mais fortes vieram, porém, dos meios de comunicação conservadores e da televisão pública de Madri, que acusaram o movimento de ser comunista, socialista, antissistema e de ter relação com o ETA. Um dos ideólogos da direita, César Vidal, foi mais além e depois de chamar, depreciativamente os manifestantes de “perroflautas” (tribo urbana também conhecida como ‘pés pretos’, formada por punks, anarquistas, hippies e ‘gente desocupada’), assegurou que estes jovens receberam cursos de guerrilha urbana, da Segi (organização de juventude da esquerda basca). Vamos esperar o desenrolar dos fatos...ABRAÇOS.
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