Em fevereiro de 2012, a
diplomacia da Argentina decidiu recorrer à ONU para reclamar formalmente contra
as investidas do Reino Unido nas Ilhas Malvinas. O governo de Cristina Kirchner
acusou os ingleses de militarizarem as Ilhas.
O governo argentino considerou
suspeito o envio de armamentos para a ilha, podendo ser uma resposta às
declarações do governo argentino em querer a devolução da ilha. Segundo o
governo britânico, a população da Ilha das Malvinas prefere permanecer sob a bandeira
do Reino Unido.
Os argentinos consideraram como
provocação a presença do príncipe William, piloto de helicóptero, em missão nas
Malvinas, o fato gerou lembranças da guerra das Malvinas. Por outro lado, ao
ter um inimigo externo, o governo argentino pode utilizar esse novo conflito
diplomático como uma vantagem política num momento de turbulência econômica e
de política interna.
A presidenta Cristina Kirchner
acusou a o Reino Unido de militarizar o Atlântico Sul. O premiê britânico,
James Cameron disse que pretende proteger os habitantes da ilha e que age
dentro da carta de autodeterminação da ONU. Para os ingleses, a ilha é chamada
de Falkland, segundo James Cameron:
“Enquanto as pessoas das Ilhas
Malvinas quiserem manter seu status, vamos garantir que elas possam e vamos
defender as Ilhas Malvinas adequadamente para garantir que esse seja o caso”.
A Guerra das Malvinas foi um
conflito bélico ocorrido em 1982, numa desastrosa tentativa da ditadura
argentina de reaver a soberania da ilha. No início de 2012, o conflito foi
diplomático e verbal. A presidente argentina criticou com veemência os planos
da Grã-Bretanha de enviar um de seus navios destroyers mais avançados.
A Guerra das Malvinas completa 30
anos de história em 2 de abril de 2012, o conflito deixou 649 argentinos e 255
britânicos mortos. A Argentina se rendeu 74 dias depois.
A reclamação formal da Argentina
foi apresentada ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, a Grã-Bretanha
negou o projeto de militarização do Atlântico Sul, assumindo somente postura
defensiva.
O sindicatos de transportes da
Argentina declarou boicote às embarcações britânicas em postura contra a
militarização do Atlântico Sul. O boicote não se referiu a um estado de greve,
mas de atraso à liberação das embarcações britânicas.
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