A Nigéria tem o segundo maior número de pessoas em condições de escravidão
moderna na África, enquanto a Mauritânia tem a maior cifra a nível mundial,
segundo um estudo divulgado nesta capital.
O relatório, realizado
pela fundação australiana Walk Free, calcula que na Nigéria vivem entre 670 mil
e 740 mil pessoas em condições de escravidão moderna; seguido da Etiópia e da República
Democrática do Congo.
A Mauritânia registra
entre 140 mil e 160 mil vítimas desse fenômeno, mas sua população total é de
apenas 3,8 milhões de pessoas, por isso proporcionalmente é a maior cifra
mundial, assinala o estudo.
A Fundação define a
escravidão moderna como um flagelo que inclui o trabalho forçado não
remunerado, a servidão por dívidas, os casamentos forçados, a exploração e
venda de crianças e outras práticas análogas à escravatura.
O relatório reconhece a
Costa do Marfim como um dos países que mais tem trabalhado na região para
combater esse mal.
Segundo o documento,
nesse país existe um sistema de proteção que usa o mercado do cacau como um
mecanismo para impulsionar as práticas trabalhistas e avançar para a
erradicação das piores formas de trabalho infantil e forçado nesse setor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário