Climatologistas
do Instituto de Tecnologia de Massaschussetts (MIT, na sigla em inglês) e da
Universidade de Princeton avaliaram que o aquecimento global vai aumentar
fortemente a frequência de catástrofes naturais como esta, que poderão ocorrer
a cada três ou vinte anos, segundo seus cálculos.
Projeções
Estes cientistas combinaram quatro modelos
climáticos para fazer uma simulação informática de tempestades recentes (de
1981 a 2000) e suas projeções no futuro (de 2081 a 2100) em um raio de 200 km
no entorno de Nova York, criando um total de 45.000 tempestades virtuais.
Aquela que corresponde atualmente à tempestade
do século provoca uma elevação do nível das águas de dois metros, em média, em
Nova York. Até 2100, um evento como estes ocorreria a cada três ou vinte anos,
segundo os resultados, publicados na revista científica britânica "Nature
Climate Change".
A cada 500 anos, em média, a região vive um
episódio ainda mais intenso que provoca uma elevação de três metros no nível
das águas. Até o fim do século XXI, esta frequência diminuiria para 25 a 240
anos, afirmaram. Tanto em um caso quanto no outro, o mar
inundaria facilmente os diques de Manhattan, que atualmente medem 1,5 metro,
destacaram os estudiosos.
Outro
estudo climático de 2015 diz o seguinte:
A
interferência do aquecimento global no ciclo da água –evaporação, condensação e
precipitação – deve fazer com que tempestades sejam menos frequentes, sugere um
novo estudo publicado na revista "Science". Elas ficariam, porém,
mais intensas. A conclusão, que já desperta discórdia na comunidade científica,
foi publicada nesta quinta-feira.
Os
pesquisadores analisaram o comportamento da atmosfera como se ela fosse um
motor –capturando calor para gerar movimento. O aumento da quantidade de vapor
d'água no planeta, uma das consequências da mudança climática, deverá fazer os
ventos da circulação atmosférica da Terra perderem força.
Cientistas
já estimavam que o aquecimento global seria uma má notícia em termos de
intensidade dos eventos de chuva. Como o vapor é um combustível para
tempestades, isso era de se esperar. Mas a interferência da mudança climática
sobre a frequência desses eventos em um planeta mais quente ainda era uma
questão em aberto. Veja esquema abaixo:
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