sábado, 22 de setembro de 2012

CHINA X JAPÃO


São três rochedos e cinco ilhotas. A maior delas é menor que a Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, ou que a quarta parte de Fernando de Noronha. Anexadas pelo Japão em 1895, foram ocupadas em 1900 por uma fábrica de processamento de pescado. Quando esta fechou, em 1940, ficaram completamente desabitadas. Consideradas uma dependência de Okinawa (sede do antigo reino de Ryukyu, tributário da China até ser anexado pelo Japão em 1879), foram incluídas na ocupação dessa ilha pelos EUA do fim da II Guerra Mundial a 1972, embora continuassem a pertencer, como propriedade privada, à família dos antigos donos da fábrica.

Quando os EUA devolveram Okinawa ao Japão, tanto o governo da República da China, em Taiwan, quanto o governo da República Popular da China, em Pequim, reivindicaram a soberania sobre as Diaoyu ou Senkaku. Entretanto, em 2002 o governo japonês arrendou as ilhas aos sucessores dos proprietários originais. Em julho de 2012, anunciou a intenção de comprá-las – sinal de intenção de ocupá-las de fato e explorar seus recursos – e isso provocou os primeiros protestos formais da China. Em 15 de agosto, ativistas chineses vindos de Hong Kong tentaram desembarcar nas ilhas e foram presos e deportados pelo Japão, o que uma primeira onda de protestos oficiais e manifestações populares na China (principalmente Shenzhen) e também protestos, mais discretos, do governo de Taiwan. Em 11 de setembro de 2012 Tóquio consumou a compra por 2 bilhões de ienes (26 milhões de dólares) e com isso desencadeou a segunda onda de protestos, muito maior e mais séria.

A reivindicação da China e Taiwan sobre essas ilhas é historicamente menos consistente que a reivindicação argentina das Malvinas ou a espanhola de Gibraltar. Foram conhecidas e mapeadas pelos chineses desde o século XV, pelo menos, mas nunca tinham sido formalmente anexadas ou ocupadas antes que o Japão o fizesse. O argumento chinês é que, apesar de as ilhas estarem só um pouco mais próximas de Taiwan do que de Okinawa, estão do seu lado da “Calha de Okinawa”, depressão que separa a plataforma continental chinesa da japonesa, segundo Pequim, ou apenas corre no meio da plataforma continental asiática, segundo Tóquio. Questão que não é apenas semântica.

De acordo com a Convenção da ONU sobre o Direito do Mar, todo país tem direito a uma Zona de Exploração Econômica Exclusiva do mar em um raio de 200 milhas de qualquer ilha sua, por pequena que seja, que tenha ocupação humana permanente, assim como sobre todos os recursos na superfície ou subsolo de sua plataforma continental. Quando as zonas ou plataformas de dois países se sobrepõem, devem ser divididas, em princípio de forma a que cada porção de mar ou plataforma pertença ao que possua territórios mais próximos.

Isso significa que, de acordo com o argumento chinês, as Diaoyu e todo o leito do Mar da China Setentrional a oeste da calha lhe pertencem, enquanto para os japoneses, as Senkaku são suas e lhe darão direito a 200 milhas de mar territorial e um naco de plataforma continental maior que Taiwan quando forem permanentemente ocupadas. As ilhas em si têm pouco valor, mas os recursos pesqueiros dessas águas e os minerais da plataforma – principalmente gás natural – são muito significativos. Seu povoamento pelo Japão fecharia as portas à negociação ou partilha desses recursos.

Tanto a China quanto o Japão são potências industriais famintas por matérias-primas e ainda mais por energia, mas isso, por si só, justificaria arriscar não só um intercâmbio comercial de 343 bilhões de dólares anuais (em 2011) como um confronto militar? A receita do maior campo de gás do mundo (Pars do Sul, no Irã) não chega a 50 bilhões anuais.

Ainda que Pequim esteja reprimindo os excessos, pode ter interesse em criar um desafio externo para forçar a união de suas elites políticas e desviar energias populares de protestos contra o descontentamento social e político interno, como fizeram os militares argentinos ao invadir as ilhas Malvinas. As manifestações parecem ser basicamente espontâneas e movidas pelo ressentimento histórico pelos abusos japoneses durante a II Guerra Mundial, mas certamente são afetados pela maneira como o governo de Pequim apresenta a disputa na mídia estatal. Pode ser sintomático que em Shenzhen, uma manifestação por ação militar contra o Japão foi inicialmente dirigida contra a sede local do Partido Comunista e só depois de reprimida pela polícia se desviou para uma loja de departamentos japonesa.

Este é um ano tenso para Pequim, tanto pelas dificuldades da transição de uma economia de exportação e mão-de-obra intensiva para uma de capital mais intensivo e voltada para o mercado interno, que implica desemprego, redistribuição de renda e recursos e redução da taxa de crescimento, quanto pela iminente transição política do governo de Hu Jintao para o de Xi Jinping, que implicou a neutralização da importante e popular facção “neomaoísta” de Bo Xilai e dividiu o Partido Comunista e as Forças Armadas. No dia 19, a primeira aparição de Xi Jinping após semanas de sumiço que despertaram boatos sobre sua saúde, foi para receber o secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta e afirmar que a compra das ilhas pelo Japão é “uma farsa”. Panetta, por sua vez, declarou os EUA neutros nesse conflito.

E também o Japão pode ter interesse nesse tipo de mobilização patriótica. Além de herdar o mal-estar de três décadas de endividamento público, estagnação e frustrações econômicas, o governo do primeiro-ministro Yoshihiko Noda lida também com as consequências do tsunami de 2011 e do desastre de Fukushima, que abalaram a economia e expuseram ao público a cumplicidade do governo com o encobrimento das deficiências das empresas privadas de energia e suas centrais nucleares. Sua popularidade caiu abaixo de 20% depois de aumentar impostos de consumo e reativar usinas nucleares e agitar o fantasma de uma ameaça externa também lhe vem a calhar.

Além da disputa com a China, o Japão tem também outras com a Coreia do Sul pelas ilhas Takeshima (Dokodo para os coreanos) e com a Rússia pelas ilhas Kurilas (Chishima para os japoneses). A China, por sua vez, disputa também, no Mar da China Meridional, 250 ilhotas e recifes que são ainda menores que as do litígio com o Japão, mas representam direitos sobre uma extensão marítima tão grande quanto toda a Indochina e são disputadas não só por China e Taiwan, como também pelas Filipinas, Vietnã, Malásia e Brunei.

Dada a demanda de recursos naturais e a rivalidade cada vez maior entre a China e os EUA, envolvendo seus aliados e simpatizantes, é praticamente inevitável que o Pacífico e suas ilhas se tornem foco de um dos principais confrontos geopolíticos do século XXI. A conjuntura política e econômica da China e Japão tende a antecipá-lo para um momento em que a economia mundial está particularmente fragilizada, com o risco de criar o caos econômico na Ásia Oriental, hoje uma das regiões economicamente mais importantes do mundo e a única que ainda apresenta um dinamismo apreciável. Um sério rompimento com sanções mútuas pode resultar em mais uma década ou duas de estagnação para o Japão e problemas maiores para a transição chinesa, sem falar no risco de que os blefes e manifestações saiam do controle e levem a uma guerra real, com o possível envolvimento dos EUA e Rússia.

sábado, 15 de setembro de 2012

Não acredite em combustão espontânea

De acordo com o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, até o dia 3 de setembro de 2012, houve 32 incêndios em favelas do estado – cinco somente nas últimas semanas. O último, no dia 3, na Favela do Piolho (ou Sônia Ribeiro) resultou na destruição das casas de 285 famílias, somando um total de 1.140 pessoas desabrigadas por conta dos incêndios em favelas.

O evento não é novo: em quatro anos foram registradas 540 ocorrências. Entretanto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada em abril deste ano para investigar os incêndios segue parada, desrespeitando todos os trabalhadores brasileiros que tiveram suas moradias engolidas pelo fogo.

Juntamente com o alto número de incêndios, segue-se a suspeita: foram coincidências?

O Município de São Paulo apresenta 1565 favelas ao longo de seu território, distribuídas, majoritariamente na região Sul, Leste e Norte. Os distritos que possuem o maior número de favelas são: Capão Redondo (5,94% ou 93), Jardim Angela (5,43% ou 85), Campo Limpo (5,05% ou 79), Grajaú (4,66% ou 73). O que significa que 21,08% de todas as favelas de São Paulo estão nessas áreas.

Somando as últimas 9 ocorrências de incêndios em favelas (São Miguel, Alba, Buraco Quente, Piolho, Paraisópolis, Vila Prudente, Humaitá, Areão e Presidente Wilson), chega-se ao fato de que elas aconteceram em regiões que concentram apenas 7,28% das favelas da cidade.

Em uma área em que se encontram 114 favelas de São Paulo, houve 9 incêndios em menos de um ano, enquanto que em uma área em que se encontram 330 favelas não houve nenhum. Algo muito peculiar deve acontecer com a minoria das favelas, pois apresentam mais incêndios que a vasta maioria. Ao menos que o clima seja mais seco nessas regiões e que os habitantes dessas comunidades tenham um espírito mais incendiário que os das outras, a coincidência simplesmente não é aceitável.

Àqueles que ainda se apegam às inconsistências do destino, vamos a mais alguns fatos.

A Favela São Miguel, que leva o nome do bairro, divide sua região com apenas outras 5 favelas, representando todas apenas 0,38% das favelas de São Paulo. Desse modo, a possível existência de um incêndio por ali, em comparação com todas as outras favelas da cidade é extremamente baixa. Porém, ao pensar somente de modo abstrato, estatístico, nos esquecemos do fator principal: a realidade. O bairro de São Miguel é vizinho do bairro Ermelino Matarazzo, o qual, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), teve a maior valorização imobiliária na cidade de São Paulo entre 2009 e novembro de 2011, 213,9%. Lá, o preço do metro quadrado triplicou – mas não aumentou tanto quanto a possibilidade real de um incêndio em favelas por ali.

As favelas Alba e Buraco Negro também estão na rota do mercado imobiliário. Dividindo o bairro do Jabaquara com o restante dos imóveis, a favela inviabiliza um maior investimento do mercado na região, que se valorizou em 128,40%. Mas nada como um incêndio para melhorar as oportunidades dos investidores.

Todas as 9 favelas citadas estão em regiões de valorização imobiliária: Piolho (Campo Belo, 113%), Comunidade Vila Prudente (ao lado do Sacomã, 149%) e Presidente Wilson (a única favela do Cambuci, 117%). Sem contar com Humaitá e Areião (situadas na Marginal Pinheiros) e a já conhecida Paraisópolis.

Soma-se a tudo isso, o fato de que as favelas em que não houve incêndios (que são a vasta maioria), estão situadas em regiões de desvalorização, como o Grajaú (-25,7%) e Cidade Dutra (-9%). Cai, juntamente com o preço dos terrenos, a chance de um incêndio “acidental”.

Pensar em coincidência em uma situação dessa é querer fechar os olhos para o mundo. Resta aos moradores das comunidades resistirem contra as forças do mercado imobiliário, pois quem brinca com fogo acaba por se queimar. Enquanto isso, como disse Leonardo Sakamoto, “…favelas que viram cinzas são um incenso queimando em nome do progresso e do futuro.”

(*) Artigo publicado originalmente no blog do PET RI PUC-SP - Programa de Educação Tutorial do Curso de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Serra deu uma mega-sena por mês à mídia demotucana.

Na campanha presidencial de 2010, Serra deu R$17,6 milhões por mês ao dispositivo midiático demotucano para veicular publicidade do governo de São Paulo. É como se o tucano transferisse 980 salários mínimos por dia (40 salários por hora), uma Mega-Sena por mês (a deste sábado é de R$ 17 milhões) aos veículos que o apóiam.

Durante a gestão Serra em SP (2007/2011), o governo do Estado transferiu R$ 608,9 milhões à mídia 'isenta' para comprar espaço publicitário. Significa que Serra, sozinho, repassou aos veículos que formam o dispositivo midiático conservador um valor equivalente a 30% dos gastos totais com publicidade do governo federal no mesmo período. Os valores absolutos foram publicados pela Folha deste sábado.

O auge da generosidade tucana foi no ciclo eleitoral de 2009/2010:R$ 246 milhões. A Globo foi a mais aquinhoada na gestão Serra: R$ 210 milhões, 50% do total destinado a TVs, embora sua fatia na audiência seja declinante no período: caiu de 41% para 38% do total. Serra destinou às TVs religiosas mais recursos do que à TV Cultura, cuja audiência é superior.

A empresa de publicidade que intermediou a maioria dos contratos, ficando com 20% de comissão --como acontecia com o Valerioduto- foi a 'Lua', cujo proprietário é Rodrigo Gonzales. Rodrigo vem a ser filho do publicitário Luiz Gonzales,o marqueteiro de Serra e Alckmin, que fez a campanha presidencial do tucano em 2010 e comanda a atual, à prefeitura de SP. A agencia Lua também tem a conta publicitária da Dersa e do programa Nota Fiscal Paulista.( valores divulgados pela Folha; 15-09).
Alguem já viu ou ouviu a grande mídia fazer alguma denuncia do Serra? O cara é tão corrupto que deu para escrever um livro sobre as suas trapaças. Isso é que é jornalismo "independente" ou melhor comprado. 

GABARITO DOS CADERNOS 3 e 4 FRENTES 1 e 2


CADERNO 3
FRENTE 1
AULA 09
1-b      2- b,c,d,a        3- 0 falsa, 1,2,3,4 V   4- a      5- a      6- e      7- a      8- d     9- a
10- a  
 
AULA 10
01- d   02- a    03- a    04- e    05- todas V    06- a    07- d   08- d   09- b  10- RN RJ

AULA 11
01- b   02- d   03- a    04- d   05- b   06- e    07- refinarias próximas aos centros de consumo e facilidade de transporte. 08- c    09- b   10- b

AULA 12
01-A    02-A    03-A    04-A    05-C    06-C    07-B    08-E    09-B    10-B    11-B    12-C

FRENTE 2

AULA 09
01-D    02-B    03-B    04-C    05-C    06-B    07-E    08-E    09-C    10-E    11-D

AULA 10
01-B    02-E   03-C    04-C    05-C    06-B    07-D    08-D    09-B    10-B    11-E   

AULA 11
01-A    02-C    03-C    04-E    05-C    06-D    07-B    08-D    09-E    10- Avaliza os empréstimos bancários, fiscaliza os procedimentos da política economia, impõe regras e metas e faz empréstimos.       11-A    12-E 
  
AULA 12
01-E    02-C    03-A    04-B    05-B    06-A    07-A    08-E    09-C    10-C   
  
CADERNO 4
FRENTE 1
AULA 13
01-C    02-E    03-VVFVFF  04-A    05- XEROX   06-E    07-XEROX    08-C

AULA 14
1,2,3- XEROX          04-D    05-C    06-A    07-A    08-XEROX    09-C    10-XEROX
11-C

AULA 15
07-C    10-E    OUTRAS QUESTÕES XEROX

FRENTE 2
AULA 13
01-C    02-B    03-A    04-B    05-A    06-D    07- Xerox       08-C    09-C    10-B    11-D
12-E    13-E    14-D    15-D    16-A   

AULA 14
01-C    2,3,4- Xerox   05-F - e,g,m    06-C    07-D    08-D    09-E    10-III, IV, I, II

AULA 15
01-D    2,3 – Xerox    04-E    05-FVVFF     06-D    07-A

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Globo promete grande cobertura das Paraolimpíadas 2012.


Quem teve exclusividade nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 na TV Aberta no Brasil foi a Rede Record, mas quem vai mostrar a potência no Brasil na cidade britânica é a Rede Globo.
Digo isso, pois o Brasil é considerado potência nas competições das Paraolimpíadas, e esse evento é de total exclusividade da Rede Globo nesse ano.
A emissora mais popular do Brasil promete muito esforço e qualidade durante os jogos, que começou dia 29 de agosto. São 160 países participando e a emissora pretende mostrar em suas atrações boletins do que rola na Paraolimpíada, além das transmissões de alguns jogos.
Contando com vários patrocinadores, a emissora carioca deve exibir pelo menos 70 inserções publicitárias, além de 30 segundos de comerciais e chamadas.

Alguém viu isso na TV aberta da rede globo? Até hoje só na TV por assinatura onde ela disponibilizou um dos canais do esportv. A cobertura da Globo dos jogos olímpicos que era de exclusividade da record foi maior, vejo um grande descaso por parte da emissora. Eu pergunto: Não são brasileiros que estão lá? Ou será que pelo fato de serem atletas com deficiências físicas, não são tão interessantes? Perde-se a motivação? São desprezados pela mídia porque não são “bonitos” de se ver?  
Pra mim, qualquer atleta que disputa as paraolimpíadas merece respeito e atenção, e ganhando ou não a medalha de ouro, são todos vencedores, superaram suas deficiências, praticaram esportes, e mostram ao mundo (ou pelo menos a parte que conseguiu ver alguma coisa), que nada é impossível quando há determinação e força de vontade.
Sinto orgulho por cada brasileiro que está lá representado o Brasil, ainda mais sabendo de todas as dificuldades que enfrentam nesse país, seja ela financeira, ou simplesmente pela péssima qualidade de vida que todo deficiente tem nesse país, seja pela falta de infra-estrutura, ou pela mentalidade de alguns que resolvem tirar sarro ao contrário de ajudar.
Sinto vergonha por estas pessoas e essa mídia (que se diz cheia de cidadania) que menosprezam seus atletas dessa forma, colocando-os em segundo plano, quando no mínimo eles merecem nada menos do que a mesma atenção que demos aos outros atletas.
  

Quadro de medalhas 07/09/2012

CLASSIFICAÇÃO
Ouro  
Prata
Bronze
1
CHINA
72
61
53
186
2
GRÃ-BRETANH...
32
39
39
110
3
RÚSSIA
31
31
23
85
4
UCRÂNIA
28
18
23
69
8
BRASIL
14
10
5
29



Daniel Dias é o primeiro campeão paraolímpico do Brasil! Batendo o recorde mundial nos 50m livre S5 com o tempo de 32s5, Daniel conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil, o nadador ainda disputará outros 7 pódios.  Daniel comemorou muito o título conquistado após liderar a prova com sobras, em entrevista a Sportv declarou: “Estou muito feliz, foi um começo fantástico e espero continuar me saindo bem nos outros dias. É um momento que eu vou poder comemorar só depois dos Jogos”. Este é de fato só o começo das paraolimpíadas que promete se tornar histórica.